Chad Mendes não engoliu a derrota contra Conor McGregor


Desde que perdeu a luta principal do UFC 189 para Conor McGregor,Chad Mendes só assistiu ao duelo uma vez.
- Dói assistir. É algo que eu ainda penso. Às vezes, eu ainda me deito na cama pensando sobre isso. Vai demorar um pouco até eu superar, mas faz parte do jogo - disse o lutador, em entrevista ao programa "The MMA Hour".
O americano aceitou a luta com cerca de duas semanas de antecedência em substituição a José Aldo, que lesinou a costela durante uma sessão de sparring e precisou se retirar do card. O atleta do Team Alpha Male controlou o primeiro round da luta, mas acabou sendo nocauteado por Conor no segundo assalto. Ele afirma, no entanto, que o resultado teria sido diferente se tivesse tido mais tempo para treinar e se preparar:
- Não tenho nenhuma dúvida na minha cabeça. Não estou inventando desculpas. Não estou sentado aqui dizendo que essa é a razão para eu ter perdido, mas eu sinto que se tivesse me preparado completamente para aquela luta, eu venceria o McGregor toda vez que nos enfrentássemos.
Apesar da derrota, Chad recebeu o maior salário de sua carreira. Segundo números oficiais do Ultimate, o UFC 189 vendeu cerca de um milhão de pay-per-views.  Por isso, apesar de ter amargado a derrota e perdido o cinturão interino para o irlandês, o americano ainda é o terceiro colocado no ranking da divisão e tenta olhar para toda a experiência como algo positivo:
- Foi uma derrota, foi um saco, mas foram também duas semanas completamente malucas. Só de entrar na arena ouvindo o Aaron Lewis cantando a minha música de entrada, de poder olhar para ele enquanto eu estava entrando para lutar e ver aquele monte de fãs irlandeses malucos. Naquele momento é completamente avassalador. Tinha irlandeses falando m.... para mim nos corredores, enquanto eu ia e voltava dos treinos para o meu hotel. Só de ver o tanto de paixão e apoio que esses caras têm pelos seus atletas é completamente insano! Eu sinceramente gostaria que tivéssemos mais disso aqui nos EUA. Foi o mesmo sentimento de lutar no Brasil. Quando fomos para o Brasil e enfrentamos um brasileiro lá, foi maluco ver o quanto o país inteiro apoia os seus atletas. Isso é algo que nunca vou esquecer. Entrar lá com pouco tempo de antecedência, pra maior luta da minha carreira, contra um cara que vai estar no esporte por muito tempo...é apenas algo que eu nunca vou esquecer - finalizou.

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