Fabrício Werdum explica crítica a Reebok em rede social " Não tem como não se revoltar"

O ex-campeão soltou o verbo contra a patrocinadora oficial do UFC


Foto: UFC
O ex-campeão peso-pesado brasileiro fez uma publicação em sua conta oficial no Instagram criticando publicamente a Reebok. O lutador fez um protesto conta a distribuidora de material pelos baixos salários pagos pelos combates. 

Vale lembrar que antes da Reebok fechar contrato com o Ultimate, os lutadores entravam com patrocinadores estampados em calções, camisas e banner's, ou em até tatuados (como fez Rony Jason) e, por essa divulgação em seus trajes, os atletas recebiam dessas empresas um valor significativo, o que não acontece com a atual empresa. 

Em entrevista ao Combate.com, Fabrício falou um pouco sobre o sua atitude. O lutador ainda revelou o motivo de seu protesto, expondo sua indignação pelo atual salário que recebe da empresa.

- Foi só um protesto mesmo, porque antes eu ganhava US$ 140 mil, US$ 150 mil de patrocínios. E eu perdi muitos patrocinadores, porque eles queriam aparecer também. E hoje em dia, para lutar no maior evento do mundo, eu ganho US$ 5 mil. A diferença é grande. Já ganhei até US$ 180 mil de patrocínio em uma luta. Então, não tem como não se revoltar, não tem como não protestar. Não dá mais, não tem condições. Acho que todos os lutadores tinham que botar a cara mesmo, a gente tem que ser mais unido para isso, para se valorizar. Não é nem questão só de dinheiro, mas a gente tem que se valorizar. Essa é a nossa profissão, a gente vive disso, de eventos, seminários, de luta... É o nosso trabalho. Então, se a gente não se valorizar, quem vai valorizar a gente? Eu acho um absurdo esse negócio de ganhar cinco "pilas" por luta.

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